Porque,
se fomos unidos com ele na semelhança da sua morte, certamente, o seremos
também na semelhança da sua ressurreição.” (Romanos 6.5)
Para preparar o almoço da páscoa é preciso tomar algumas
atitudes, ir ao supermercado, fazer uma pesquisa sobre o melhor pescado, suas
formas de cozimento para o prato principal, escolher o chocolate a sobremesa,
decorar a casa ou encomendar todo o cardápio pronto ou até mesmo, improvisar com o que se tem na
geladeira na última hora.
Mas...
se você quer viver a páscoa de domingo é necessário prepará-la desde a sexta.
É emudecer
(CALAR) diante das piores calúnias e suportar sem revidar ao escárnio injusto.
É
necessário aceitar (NÃO MURMURAR) o peso da cruz e carregá-la com a certeza do
martírio no fim da caminhada.
É
preferir ter as mãos e os pés imobilizados (SE DEIXAR DERROTAR) e oferecer a
outra face.
Ter a
nudez exposta (DEIXAR QUE FALEM) e simplesmente continuar caminhando.
É
preciso padecer (SOFRER) e ser sepultado como resposta à proposta de
obediência.
É
necessário morrer, (SE DAR POR VENCIDO) morrer na sexta para ressuscitar
(VENCER) domingo.
Experimentar
a AMARGOSA paixão para curtir a DOCE páscoa.
Conhecer
o SILÊNCIO da morte para ressurgir no GRITO da vida.
Para “comer” a páscoa é preciso entender que ela é a
conseqüência da pesada sexta da paixão e trazer o sentido da alegria do fruto
do sacrifício.
Se
comermos o amargo gosto da morte com Cristo, poderemos comer as delícias da Sua
ressurreição.
Este é
o verdadeiro alimento pascoal: a consciência da ressurreição que alimenta a
vida eterna.
Quanto
ao chocolate? Um mero detalhe…apenas um comércio...
Infelizmente
a grande maioria fica triste se não tiver um chocolate neste dia...
Mas...o
que não pode faltar mesmo é O Pão.
Pois
para “comer” a páscoa e preciso “comer” a Cristo (o pão da vida).